Advento, D-21: O Reino na terra
- Postado por Wesley Cavalheiro
- Categorias Ponto de vista, Wesley W Cavalheiro
- Data dezembro 4, 2020
- Comentários 2 comentários
O Reino na terra
por Wesley Cavalheiro*
… neste monte, o Senhor dos Exércitos de Anjos
vai oferecer um banquete a todos os povos do mundo,
Um banquete com pratos especiais e vinhos selecionados… – Isaías 25,6 (MSG)
Às vezes parece que pregadores e professores sentem que devem “inventar” novos sermões o tempo todo. Parece muito injusto porque Jesus basicamente fez um só sermão que ele pregava, só que de maneiras diferentes. Jesus anunciou a presença do que chamou de “o reino” ou o “reinado” de Deus. Ele continuou dizendo “é semelhante” ou “pode ser comparado a” (ver Mateus 13), e usou histórias, parábolas e metáforas para que pudéssemos reconhecer o que era óbvio para ele, mas não tão óbvio para nós. A religião só pode usar a linguagem da metáfora porque estamos apontando para coisas transcendentes. Jesus nos disse para orarmos para que este mistério fosse tão óbvio para nós “na terra como no céu”. O banquete descrito no texto de Isaías 25,6ss, por exemplo, é claramente agora e também mais tarde. Jesus estava nos pedindo para ver, para ver completamente e para ver que o interior das coisas é sempre maior do que o mero exterior.
Basicamente, você pode traduzir “o reino” como “o quadro geral”. O reino de Deus, ou reino de Deus, é como as coisas são objetiva, verdadeira e finalmente. Jesus está sempre nos convidando a viver no quadro final e completo, e não nos perder em dramas momentâneos, mágoas ou agendas. Em latim, costuma-se dizer sub specie aeternitate, isto é, nos perguntarmos todos os dias “À luz da eternidade isso realmente importa?”
A Prática da Presença do Cristo
Existe um Grande Drama que relativiza e situa totalmente todas as nossas emoções, mágoas, vícios e planos diários. Quando você habita no EU SOU, o pequeno eu é sempre visto como limitado, inseguro e bom – mas ainda assim desaparecendo. Devemos comer de outra mesa para saber quem realmente e finalmente somos. Quando podemos viver dentro desta grande festa da vida interior, como descrito tão lindamente por Isaías, a maioria das coisas passageiras se tornam exatamente isso – coisas passageiras dentro do Grande Banquete da vivacidade interior em Deus.
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(*) Wesley W. Cavalheiro é assessor, mentor e coach Pessoal, Profissional, Executivo e de Negócios, com Certificações Internacionais.
Referência: notas de Wesley Cavalheiro de Conferência de Richard Rohr promovida e publicada por St. Anthony Messenger Press.
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2 Comentários
“…Devemos comer de outra mesa para saber quem realmente e finalmente somos. Quando podemos viver dentro desta grande festa da vida interior…”
O que seria essa “outra mesa”?
O texto se refere ao texto de Isaías sobre um banquete e faz referência ao ensino de Jesus sobre o Reino. Outra mesa se refere a se permitir outro ponto de vista, outro conceito, outro significado além do que estamos condicionados, que nos abram os olhos de modo que vejamos mais ampla e profundamente, que não nos deixemos limitar em visões estreitas, reducionistas, limitantes.
Esta resposta é genérica, mas penso que uma resposta mais específica dependa de contexto mais específico.