Advento, D-02: Confronto, conversão, consolo
- Postado por Wesley Cavalheiro
- Categorias Ponto de vista, Wesley W Cavalheiro
- Data dezembro 23, 2020
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Confronto, conversão, consolo
por Wesley Cavalheiro*
Mas quem vai suportar a vinda dele? Quem vai sobreviver a essa aparição?
Ele será como o fogo incandescente da fornalha do fundidor… Ele vai esfregar os sacerdotes levitas até que estejam limpos… Mas olhem também para a frente: estou enviando o profeta Elias para preparar o caminho para o Grande Dia do Eterno, o dia do julgamento decisivo! Ele vai convencer os pais a cuidar dos filhos e os filhos a olhar com respeito para os pais. Se eles se recusarem, eu virei e porei o país debaixo de maldição. Malaquias 3,2-4; 4.5-6 (MSG)
Essas palavras do profeta Malaquias são as últimas palavras em nosso Antigo Testamento e fornecem uma passagem perfeita para o Novo Testamento. Elas descrevem aquele que será o precursor adequado para a vinda de qualquer Messias. É claro que os cristãos geralmente aplicam essa passagem a João Batista, como o próprio Jesus e os escritores dos Evangelhos já haviam feito. Mas a sequência de textos tem ainda mais significado: em muito poucos versos ele consegue traçar a sequência apropriada da palavra de Deus. Quando as Escrituras são usadas com maturidade, e se tornam um precursor para encontrar o Cristo, elas procedem nesta ordem:
A Prática da Presença do Cristo
- Elas nos confrontam com uma imagem maior do que a que estamos acostumados, o “reino de Deus”, que tem o potencial de “desconstruir” nossas falsas visões de mundo.
- Elas então têm o poder de nos converter a uma visão de mundo alternativa por meio da proclamação, da graça e da atração pura do bom, do verdadeiro e do belo (não por vergonha, culpa ou medo, que são motivações de baixo nível). “Atração, não promoção”, disse Bill Wilson, cofundador dos Alcoólicos Anônimos.
- Elas então nos consolam e trazem uma cura profunda, enquanto nos “reconstroem” em um novo lugar com uma nova mente e coração.
Malaquias faz isso. Ele descreve o trabalho do Mensageiro de Deus como “grande e terrível”, maravilhoso e ameaçador ao mesmo tempo. Não é que a Palavra de Deus esteja nos ameaçando com fogo e enxofre, mas sim que está dizendo que a bondade é sua própria recompensa e o mal é sua própria punição. Se fizermos a verdade e vivermos conectados no mundo como ele realmente é, seremos abençoados e a graça poderá fluir, e o consolo virá do confronto com o Grande Quadro. Se criarmos um mundo falso de separação e egocentrismo, ele não falará e sofreremos as consequências mesmo agora. Na teologia católica isso se chama “lei natural”. Resumindo, não somos punidos por nossos pecados, mas pelos nossos pecados!
Somos sempre o “estábulo” no qual o Cristo renasce. Tudo o que podemos realmente fazer é manter nosso estábulo honesto e humilde, e o Cristo certamente nascerá.
Reflita
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(*) Wesley W. Cavalheiro é assessor, mentor e coach Pessoal, Profissional, Executivo e de Negócios, com Certificações Internacionais.
Referência: notas de Wesley Cavalheiro de Conferência de Richard Rohr promovida e publicada por St. Anthony Messenger Press.
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